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Passarada - Edu Mello

Este um fotolivro deslumbrante que captura a beleza e a graça dos pássaros que frequentam o quintal do fotógrafo. Em seu terceiro livro, Mello mostra sua habilidade em ao retratar diálogos: entre ele, humano, e as aves. É uma relação "olho no olho". O fotógrafo consegue transmitir a delicadeza e, ao mesmo tempo, nos faz refletir "o que será que eles pensam de nós?". 

Passarada - Edu Mello

R$ 165,00Preço

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  • formato 15,5x21cm
    número de páginas 56
    idioma português
    miolo munken 135grs
    capa

    masterblank 135grs

    laminação fosca anti scuff

    lombada aparente

    gráfica Ipsis Gráfica e Editora
    tiragem 150 exemplares
    ano de publicação 2024
  • "O que estarão nos querendo dizer os olhos dessas criaturas da tão dizimada Mata Atlântica, o que nos estará querendo dizer a própria Mata, e o mar que lhe faz companhia, conspurcado como está por toneladas de microplástico, o que estarão nos dizendo as praias, seus riachos, suas pedras e sua vegetação nativa, suas areias abarrotadas de gente e de estridências... O que nos estará querendo dizer essa natureza toda, inesquecivelmente cantada e decantada em nossa lírica, como por exemplo na primeira parte da Dança (Martelo) da Bachiana Brasileira no. 5, de Heitor Villa-Lobos, para a qual Ruth Valadares Corrêa escreveu versos que evocam a pergunta feita a um passarinho do sertão, para que nos explique essa nossa “triste sorte”, e nos responda por que é que “a gente sofre sem querer”. Num crescendo estonteante dos oito violoncelos são convocados a que “cantem todos vocês passarinhos do sertão”, culminando a quinta Bachiana com a explosão sonora em que se ouve a pungente invocação pela voz impositiva da soprano: “Irerê, solta teu canto! Canta mais! Canta mais! Pra alembrá o Cariri!”. O poema conclama o canto em uníssono dos pássaros canoros do fundo do sertão nordestino: cambaxirras, juritis, irerês, patativas, bem-te-vis e sabiás - e a melodia parece de fato imitá-los. Seu canto polifônico torna-se, assim, “a brisa amolecendo o coração” do Brasil. Aí temos imortalizado um dos nossos mais belos cânones simbólico-literários: nossos pássaros, alma da terra, nossa alma brasileira, que sofre e canta."

    — trecho do texto de abertura, de Roberto Gambini (analista Jungiano)

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